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O Arraiá dos Matutos surgiu em 1996 na cidade de Planaltina-GO, com o propósito de preservar os valores e tradições culturais do nordeste.Com seus 15 anos de existência, deve o seu sucesso ao amor e força de vontade de todos que compôem e fazem parte da continuidade e vida deste grupo. Atualmente participa da LINQ DFE, que é um circuito de quadrilhas juninas, onde disputa no módulo "A", das melhores quadrilhas do DF e entorno.

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Arraiá dos Matutos 2012: Etapa em Ceilândia

Quadrilha Arraiá dos Matutos

Quadrilha Arraiá dos Matutos

Quadrilha Arraiá dos Matutos

Quadrilha Arraiá dos Matutos

Quadrilha Arraiá dos Matutos

Quadrilha Arraiá dos Matutos

Quadrilha Arraiá dos Matutos

Quadrilha Arraiá dos Matutos

Arraiá dos Matutos 2012: Apresentação na Praça

No tradicional São João de Planaltina-GO, com a famosa "Fogueira do Zé Neto" fizemos apresentação à um numeroso público.

Quadrilha Junina Arraiá dos Matutos

Casal de vaqueiros

Romeiro armado em defesa de Juazeiro do Norte
Contador de Histórias: CRISTANEÓN

CRISTANEÓN

CRISTANEÓN



Lampião e Maria Bonita em Planaltina -GO


Fiquei surpreso ao verificar que nas festividades de aniversário da cidade de Planaltina-GO, creio que de 52 anos, que na verdade, cá entre nós, uma campanha política muito mal disfarçada, haveria a "CASA DO VAQUEIRO, LAMPIÃO E MARIA BONITA". Logo, nós do Arraiá dos Matutos, juntamente à outras quadrilhas juninas da Cidade, fomos convidados a estarmos presentes nesta festividade que tinha até cobertura da Rede Globo.


Arraiá dos Matutos; Cultura Planaltina-GO;Lampião e Maria Bonita



Arraiá dos Matutos; Cultura Planaltina-GO;Lampião e Maria Bonita




Lampião


Maria Bonita


Arraiá dos Matutos; Cultura Planaltina-GO;Lampião e Maria Bonita

Arraiá dos Matutos; Cultura Planaltina-GO;Lampião e Maria Bonita

Arraiá dos Matutos; Cultura Planaltina-GO;Lampião e Maria Bonita

Arraiá dos Matutos; Cultura Planaltina-GO;Lampião e Maria Bonita

Arraiá dos Matutos; Cultura Planaltina-GO;Lampião e Maria Bonita

Arraiá dos Matutos; Cultura Planaltina-GO;Lampião e Maria Bonita

Arraiá dos Matutos; Cultura Planaltina-GO;Lampião e Maria Bonita

Arraiá dos Matutos; Cultura Planaltina-GO;Lampião e Maria Bonita




terça-feira, 10 de julho de 2012

A quadrilha junina que fala sobre Juazeiro do Norte

   Devido  as intensas atividades em junho e julho em ensaios, apresentações e disputas, não tive tempo para postar nada da quadrilha desta temporada de 2012. Mas escrevo agora o que é a proposta temática antes de começar a postar algumas fotos.
   Estamos "mergulhados" no período de 1926/1927 na cidade de Juazeiro do Norte-CE, com o Brasil tendo como  presidente Arthur Bernardes.Esse período é caracterizado também pela campanha da Coluna Prestes no Brasil, do Capitão Luiz Carlos Prestes em marcha com o seu exército, conhecidos como os "Revoltosos". O Deputado Floro Bartolomeu, amigo de Padre Cícero, estando no Rio de Janeiro, teve a ilustre idéia de convidar nada mais, nada menos que o Rei do Cangaço para liderar um exército de homens juntamente com o seus próprios cangaceiros, para enfrentar a Coluna em passagem por aquelas bandas. Esse exército ficou conhecido como o "Batalhão Patriótico". Lampião chega à Juazeiro, recebido pelo seu venerado Padrinho, e recebe a Patente de Capitão, acompanhado por Antônio Ferreira (irmão) e Sabino Gomes, ambos também recebem patentes importantes.
   O segundo momento da apresentação da quadrilha, basicamente no final, é falado sobre a inauguração de uma Estação de Trem, no ano seguinte a visita do Cangaceiro, (1927), ressaltando a questão do que simbolizava de certa forma esse trem, o progresso e a evolução naqueles lugares subestimados do Nordeste.
   No mais, a quadrilha é constituída pelos cavalheiros e damas trajados(as) de romeiros(as) ( povo de juazeiro), com um beato (Zé Lourenço), o Padre Cícero, a Beata (Maria de Araújo), Lampião e Maria Bonita, o casal de vaqueiros, o tradicionail casal de noivo e o Contador de histórias Cristanéon (narrador).

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Primeira Apresentação 2012


Apresentação tradicional dos Matutos no aniversário do Kinka, no Condomínio Alto da Boa Vista-Sobradinho.
Este vídeo foi postado por uma pessoa que assistiu a dança, que inclusive elogiou a temática apresentada.

quinta-feira, 1 de março de 2012

Quadrilha Junina Arraiá dos Matutos: História

    O Grupo de Quadrilha Junina Arraiá dos Matutos, mais tarde institucionalizado como Associação Quadrilha Comunitária Arraiá dos Matutos foi fundado no dia 23 de junho em 1996 sob a iniciativa de Vanda Maria Ribeiro Nunes  na cidade de Planaltina-GO. O Objetivo do grupo era resgatar a tradicional festa junina e as brincadeiras tão típicas do nordeste, que inclusive é a região da terra natal da idealizadora do grupo.
    A princípio o grupo desenvolvia apenas uma alternativa  de lazer e diversão com apresentações na Quadra 11 Oeste e em algumas escolas em Planaltina-GO . Neste período participando de festivais na cidade chega a conquistar o título de Tri campeã municipal.
    O Arraiá dos Matutos aos poucos vai se aprimorando na proposta de suas  apresentações, juntando teatro e dança, e abordando alguns temas no enredo como: plantação, colheita e trabalho do homem do campo, A mulher nordestina, Juazeiro do Norte. Tendo contato com outros grupos de quadrilha e outros movimentos culturais, o Arraiá dos Matutos começa a ganhar espaço e reconhecimento dentro de sua cidade, além de se profissionalizar em seu trabalho participando de concursos realizados em Brasília.
    Em 2005 o grupo filia-se à Linq-dfe e constrói uma trajetória de : 3º lugar Modulo C (2005), 2º lugar Módulo C (2006), 4º lugar Modulo B (2007),e 1º lugar Módulo B (2008), conquista que lhe permite passar a integrar no ano de 2009 o Módulo A, da qual faz parte até o presente momento.
    O grupo é constituído por uma direção composta por Presidente e Vice-presidente (José Lima e Uelinton), secretários, fiscais, tesoureiros e coordenadores de eventos. Essa Direção atua na organização institucional do grupo, assim como na elaboração das propostas de trabalho, na arrecadação de fundos para a manutenção do grupo e na gestão de todo o corpo que constituiu o grupo: coreógrafos, pesquisadores e dançarinos.
    O Período de época junina compreende o mês de junho, no entanto o trabalho que é realizado no grupo Arraiá dos Matutos exige um maior tempo, onde há uma atividade de elaboração de idéias, propostas a serem apresentadas, as coreografias, a confecção dos figurinos e do cenário temático utilizado, os ensaios e outros detalhes inerentes. No mês de Dezembro, por exemplo, a quadrilha já começa a ser planejada, é também tempo para serem convidados novos membros a participarem do grupo.
    O grupo conta com cerca de 60 pessoas, que além dos dançarinos e coordenadores, tem o acompanhamento e apoio de familiares. Os ensaios são realizados regularmente aos finais de semana no período noturno e também marcados outros  dias combinados quando se faz necessário.  Vale a pena ressaltar, que o grupo é responsável por uma notável movimentação financeira na cidade, pois solicitam o trabalho de  costureiras na confecção dos figurinos, aluguel de ônibus frequentemente para o transporte do grupo à  apresentações dentro e fora da cidade, construção de cenários temáticos, necessitando do trabalho de serralheiro, marceneiro e artista gráfico, compra de sandálias e chapéis de couro, além de acessórios menores que o figurino exige.
    Com 17 anos de existência o Arraiá dos Matutos tem como base do seu sucesso e continuidade, a vivência da amizade, os valores éticos e familiares, o compromisso, a solidariedade, o respeito à diversidade, o  trabalho no desenvolvimento artístico e pessoal dos seus membros, o trabalho sinérgico na preservação e produção cultural.
     Desde a sua fundação, o Arraiá dos Matutos sempre foi composto em sua maioria por jovens e adolescentes. No grupo encontram um espaço para a sua interação social e expressão artística, o que lhes permitem  vivenciar novas experiências e realidades, refletindo muito em suas vidas. Essas pessoas tomam consciência de que o trabalho e a organização produzem coisas grandiosas na medida do empenho que se emprega.
     Neste processo não existe apenas as conquistas nos títulos e colocações das disputas nos festivais juninos, há também conquistas na construção de pessoas melhores, com existência política e cultural, capazes de pensar com mais criticidade e refletir em suas ações.

Ricardo Rodrigues

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Quadrilha que é quadrilha, trabalha para se auto-superar

    Há por aí um clima de complexo de inferioridade. Onde não se pode fazer nada, sem ofender ninguém. Quadrilha que é quadrilha, trabalha para se auto-superar, e não superar a outra, tem originalidade para elaborar coisas próprias sem a facilidade de copiar e é indiferente ao que acontece fora do seu foco.O Arraiá dos Matutos é uma Quadrilha de 15 anos de tradição, com uma história de respeito e ética as outras manifestações.

"O ANO" da Quadrilha Arraiá dos Matutos

Um grupo que almeja ser campeão do módulo "A" e pretende fazer um trabalho que supere as expectativas alheias e próprias, antes de tudo deve contar com pessoas unidas por um mesmo objetivo, capazes de superar os conflitos naturais das relações em grupo. Estar unido não significa estar plenamente de acordo ou concordar com tudo o que se propôe, mas se esforçar em ponderar, compreender, dialogar com o outro para alcançar caminhos viáveis. Um grupo que possui "grupos" acaba antes de se pensar que tenha acabado. Necessitamos deixar nossas pequenas intrigas para trás e trabalhar para que este ano, seja "O ANO" da Quadrilha Arraiá dos Matutos.

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Lampião em Juazeiro

Quadrilha Junina Arraiá dos Matutos; Cultura Planaltina GO; Lampião



Em 1926, Lampião é chamado a Juazeiro, com o objetivo predeterminado e a aquiescência das próprias autoridades federais, de armá-lo para dar combate à Coluna. Floro Bartolomeu recebe dinheiro do Governo central com esta finalidade expressa: armar capangas contras os “revoltosos”. Não foi Floro, dizem, mas um seu lugar-tenente, Pedro Silvino, quem teve a idéia de mobilizar precisamente o Rei do Cangaço para lançá-lo contra a Coluna. O certo é que Lampião entra em Juazeiro, acompanhado de um contingente de  uns 40 capangas, conversa com o Padre Cícero, recebe uma falsa patente de capitão do exército e avultada quantidade de armas e munições. Obtém a benção do Padre Cícero, a quem promete regenerar-se, e segue seu destino. Mas se escolhe um caminho, é qualquer outro que o distancie da Coluna. Jamais procurou entrar em contato com ela, dela deve ter sempre fugido, tal a fama de valor de seus componentes. Mas não há dúvida de que o principal motivo por que Lampião não tratou jamais de cumprir seu trato com os chefes de Juazeiro foi precisamente a popularidade que desfrutava a Coluna, a glória de seu comandante, a repercussão de seus feitos entre as populações rurais. Lampião saíra daquela mesma gente simples, cujos filhos ingressavam voluntariamente nas fileiras da Coluna, e via quem a perseguia como cães de fila: os coronéis, os grandes fazendeiros. Isto, muito embora Floro Bartolomeu lançasse mão de sua capangada para tentar impedir a passagem da Coluna pelo sul do Ceará.

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